Dr Rogerio Leal
13 Julho 2023 - Refinamentos

A função das tecnologias no tratamento da pele

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Os avanços tecnológicos fazem parte da rotina de todo médico. Para oferecer o melhor aos nossos pacientes, temos que estar sempre atentos a cada inovação e a cada novo passo da medicina em direção à evolução dos procedimentos.

Se você nos acompanha por aqui e pelas redes sociais, sabe que falamos constantemente sobre o uso de diversas tecnologias e quais os benefícios que elas oferecem. Porém, que tal abordar o tema de forma diferente? Você sabe qual o objetivo da utilização do Morpheus 8, ou a diferença entre o Laser de CO² Fracionado e os lasers de baixa frequência? A seguir, vou te contar como esses equipamentos contribuem para melhorar o tônus da pele, combater a flacidez e aprimorar os resultados pós-cirúrgicos. Vamos lá?

Camadas da pele
Em primeiro lugar, é preciso relembrar alguns conceitos. A pele possui três camadas distintas, que desempenham um papel essencial em sua saúde e aparência: a epiderme, a derme e a hipoderme.

Abaixo, cito resumidamente a definição de cada uma delas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Epiderme – É a camada mais externa da pele, que pode ser vista a olho nu. Sua principal função é proteger o corpo contra danos externos. Na epiderme estão as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Derme – É a camada intermediária da pele, formada por fibras de colágeno, elastina e gel coloidal, que dão tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele, e por grande quantidade de vasos sanguíneos e terminações nervosas.

Hipoderme – É a terceira e última camada da pele, formada basicamente por células de gordura. Por isso, sua espessura pode variar de acordo com a constituição física de cada pessoa. Ela apóia e une as duas primeiras camadas ao corpo e também é responsável por manter a temperatura corporal.

Atuação das tecnologias
Quando associamos a utilização de diferentes tecnologias, temos um objetivo principal: tratar a pele em suas três camadas.

Você sabe por quê? É exatamente isso que proporciona um resultado muito mais natural e duradouro. Vou fazer uma alusão bem simples: adianta apenas pintar uma parede se ela estiver com rachaduras causadas por problemas estruturais? É preciso primeiro encontrar a origem do problema, resolvê-lo nas camadas mais profundas, depois fazer os reparos da parte exterior e, aí sim, pintá-la. Se a pintura for feita sobre as rachaduras, sem um cuidado com as partes inferiores, a probabilidade é que, muito em breve, seja preciso refazer o trabalho. Correto? O mesmo acontece com a nossa pele. Não seria recomendável tratar apenas a camada mais superficial, se as profundas também precisam de atenção. E é aí que entram as tecnologias.

A radiofrequência microagulhada Morpheus 8 atua na hipoderme, realizando um tratamento chamado vulcanização. Esse procedimento aumenta a firmeza da pele ao estimular a produção de colágeno em camadas mais profundas, proporcionando mais sustentação.

Capaz de alcançar até 4)mm de profundidade na face, o Morpheus possui ponteiras de ouro de 24 a 40 pinos que penetram no tecido subdérmico, dissolvendo as células de gordura e fornecendo energia controlada para tratar a flacidez.

Em um segundo momento, chegamos ao Laser de CO² Fracionado, que tem como alvo a derme. Sua utilização melhora o tônus da pele e estimula a produção de colágeno, auxiliando na promoção de uma aparência mais jovem e saudável. Essas duas tecnologias podem ser utilizadas durante procedimentos cirúrgicos como a blefaroplastia, cantopexia ou lifting de sobrancelhas.

Por último, normalmente um tempo após as cirurgias, utilizamos os lasers de baixa intensidade como o Thulium e o Érbio para tratar a camada superficial, a epiderme. Esses lasers complementam o processo de recuperação, melhorando a textura e a qualidade da pele.

Cirurgias e tecnologias
A associação de tecnologias aos procedimentos cirúrgicos faciais tem trazido resultados notáveis.

Temos visto que, mesmo após a remoção de pele das pálpebras e sobrancelhas, por exemplo, é comum que os pacientes percebam certa flacidez residual. Nestes casos, trata-se de um desgaste causado não apenas pelo excesso de pele, mas também pelo envelhecimento natural, condições hormonais e cuidados ao longo da vida.

E, é exatamente para combater essa flacidez e garantir resultados estéticos superiores, que integramos essas diferentes tecnologias às cirurgias.

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