Dr Rogerio Leal
23 Abril 2020 - Blefaroplastia

Blefaroplastia: novas técnicas propiciam melhores resultados

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A blefaroplastia é uma cirurgia plástica indicada para pacientes que buscam mudar a aparência de pálpebras caídas. Normalmente, esse procedimento estético faz a retirada do excesso de pele e bolsas de gordura, entretanto, com o avanço das técnicas, atualmente existem outras possibilidades que permitem um resultado muito mais satisfatório.

Blefaroplastia rejuvenesce?

Em pacientes jovens, as pálpebras apresentam um belo contorno, ausência de rugas, elasticidade da pele e ausência de sombras em função do volume adequado. Ao envelhecermos, as mudanças faciais mais perceptíveis iniciam nas pálpebras. 

O maior objetivo da cirurgia é rejuvenescer o paciente, e não apenas retirar pele e bolsas de gordura. Nos últimos 15 anos, aprimoramos as técnicas, justamente porque a tradicional cirurgia de blefaroplastia (simplesmente “cortar e retirar” tecidos) era incapaz de rejuvenescer e, às vezes, provocava mais envelhecimento.

Blefaroplastia com transposição de gordura

De maneira geral, continuamos a retirar os excessos, mas aproveitamos melhor todos os tecidos, especialmente reposicionando gordura por toda a região. O maior ganho é justamente repor volumes e reduzir as sombras que tanto nos envelhecem.

Qual a anestesia para blefaroplastia?

A anestesia é outro tema importante. Podemos utilizar anestesia local, local com sedação  ou mesmo anestesia geral. Alguns pacientes se preocupam mais com a segurança da anestesia geral, mas a evolução dos medicamentos tornou este tipo de procedimento extremamente seguro.

A exigência crescente por parte dos pacientes fez com que melhorem, cada vez mais, a qualidade do atendimento pós-operatório, especialmente a fisioterapia, tapings, medicamentos e alimentação foram otimizados para reduzir inchaço, hematoma e acelerar a cicatrização. O “santo remédio” durante o período de recuperação continua sendo a compressa fria. 

Reforçamos a necessidade de ajustar o posicionamento das costuras nas dobras naturais da pele, que devem ficar praticamente invisíveis entre 3 e 6 meses depois da cirurgia. De maneira geral, o inchaço reduz bastante em torno de 2 semanas, sendo mais prolongado nos casos de reposicionamento, podendo alcançar 3 a 4 meses.

Sempre que possível, associamos a cirurgia a laser e encontramos grandes benefícios, como redução do inchaço e de hematomas pós-operatórios, como a retração da pele, que pode ser alcançada tanto com o laser como com peelings químicos.

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